Os adoráveis trapalhões da Nova Ordem demitem, mas precisam voltar atrás.

Fátima Meira/Futura Press. Conteúdo do Yahoo Notícias.

As mudanças decorrentes do anúncio do ministro Onyx  Lorenzoni sobre “despetização” na Casa Civil renderam alguns entraves no corte promovido pela pasta. Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a demissão em massa deixou o ministério sem funcionários para administrar pedidos de exoneração e nomeação.

Para lidar com a transição, o órgão precisou renomear algumas pessoas que havia desligado para tentar resolver o problema. A estimativa é que ao menos 300 servidores comissionados seriam demitidos da Casa Civil.

O anúncio foi realizado no dia 2 de janeiro, mesmo dia em que Onyx foi empossado no cargo e um dia após a cerimônia de posse do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

“É importante para retirar da administração todos os que têm marca ideológica clara. Sabemos do aparelhamento que foi feito nos quase 14 anos que o PT aqui ficou. É fazer a despetização do governo federal”, disse o ministro. “Para não sair caçando bruxa, a gente exonera e depois conversa”, acrescentou.

Entre os servidores demitidos, que souberam da decisão pela imprensa e foram informados oficialmente apenas no dia seguinte do anúncio, a notícia foi recebida com indignação. A demissão coletiva não poupou mulheres grávidas nem mães em licença-maternidade.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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