BRF retira quase 500 toneladas de frango do mercado por contaminação

Entre as principais marcas comerciais da BRF estão Perdigão, Sadia e Sulina.

A BRF, maior empresa de processamento de proteína animal do mundo, anunciou nesta quarta-feira (13) que recolherá mais de 164 de toneladas de frango que tinham como destino final o mercado brasileiro.

A justificativa, segundo o comunicado emitido pela própria companhia, é o risco por contaminação de salmonella, bactéria que causa intoxicação alimentar.

Em nota, a BRF detalha que serão recolhidos coxas e sobrecoxas sem osso, meio peito sem osso e sem pele, vendidos nas embalagens de 15 kgs, além de filézinhos de frango, file de peito e coração.

Também serão recolhidas outras 299 toneladas de frango in natura, que seriam enviadas ao mercado internacional.

De acordo com a empresa, a contaminação teve como origem a produção das aves em outubro e novembro do ano passado, vindas da unidade de
Dourados, no Mato Grosso do Sul.

Na nota, a BRF relembra que a salmonela não sobrevive aos processos de cozimento, fritura ou assadura, mas que, se esses procedimentos não forem realizados da maneira correta, a infecção pode ocorrer, causando dores abdominais, diarreia, febre e vômito.

A empresa também informou que já começou a coletar os lotes possivelmente infectados.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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