Pensa que é só o agronegócio. Obras de infraestrutura param por política anti-China de Bolsonaro.

Trens de alta velocidade – até 350 km/hora – da China. Tecnologia que poderia ser aproveitada na obra do trem bala Rio/São Paulo.

A retórica anti-China do presidente Jair Bolsonaro travou o primeiro desembolso do fundo multibilionário criado pelos dois países para impulsionar a cooperação econômica bilateral, o Linhão de Belo Monte.

Lançado em 2015, o Fundo de Cooperação Brasil-China para Expansão da Capacidade Produtiva demorou quase três anos para ser estruturado e chegar à lista final das obras.

Agora com o franco posicionamento do Governo Federal pró-Estados Unidos, o financiamento encontra-se parado.

As obras de infraestrutura no País estão estacionadas há quase três anos. Mas, além de perder R$30 bilhões de exportações de soja para a China, o Brasil perde agora também o primeiro financiamento do Fundo, em torno de US$2,6 bilhões, quase 10 bilhões de reais.

Também estão em risco, em particular na Bahia, a ponte Salvador-Itaparica, o novo porto de Ilhéus e a complementação da Ferrovia Oeste-Leste.

 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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