Produtores dos EUA vêem com apreensão exportações lentas de soja e milho

Silos adaptados, em galpões de fundo chato, sem aeração forçada, pode ser um grande perigo para a conversação dos grãos.

Segundo números do USDA compilados pela colunista da Reuters Internacional, Karen Braun, mostram que de setembro a dezembro de 2018, foram enviadas a China somente 475 mil toneladas de soja, o menor volume para o período desde 1995.

“Até o último 21 de fevereiro, a China respondeu por um total de 9,22 milhões de toneladas de soja dos EUA da safra 2018/19. Em teoria, essa trajetória pode não ser tão ‘triste’ nos próximos meses, contanto que essas compras não sejam canceladas. Mas a temporada 2018/19 já está marcada como um triste ano comercial para os EUA”, diz a jornalista.

O temor dos produtores norte-americanos é que soja e milho comecem a apodrecer com a chegada da primavera e do calor. Insetos e fungos também são o perigo com a chegada do verão. 

Se continuarem com os silos abarrotados, a perspectiva de plantio – entre abril e maio – para os produtores é sombria.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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