Carne bovina aumenta exportação; desencontro de EUA X China comprime preços da soja.

A exportação de carne bovina atingiu uma marca interessante no mês de fevereiro deste ano. De acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadores de Carne, a Abiec, o resultado de 2019 é o melhor para o mês desde 2014. A jornalista Carla Mendes, do Notícias Agrícolas, afirma:

“Esse desempenho chamou a atenção. As nossas exportações de carne bovina somaram, no primeiro semestre de 2019, 262,4 mil toneladas. Os principais fatores que puxaram esses números foram as compras da China anunciadas, com um volume grande, que juntamente com Hong Kong, lideram as compras do produto brasileiro. São números consideráveis, as nossas exportações aumentaram 6,76% no primeiro bimestre deste ano. Principalmente as exportações de fevereiro elevaram esses números. Foram US$ 520,32 milhões em receita e 139 mil toneladas. Se analisarmos o volume, o crescimento foi de de 14,33%.”

E os líderes de Estados Unidos e China, Donald Trump e Xi Jinping, não vão mais se encontrar no dia 27 de março. Isso causa ainda mais expectativa no mercado, que espera para saber se haverá ou não um acordo comercial entre os dois países para cessar a guerra comercial.

A jornalista tem outras informações:

“Nós já pudemos observar nessa sexta-feira um recuo dos preços, principalmente da soja que está no coração dessa disputa comercial, e essa é de fato uma sinalização de que um acordo entre as duas maiores economias do mundo segue na corda bamba. Havia essa perspectiva de que Donald Trump e Xi Jinping se encontrassem nos dias 27 ou 28 de março na propriedade do Trump, mas essas datas não estão mais confirmadas, não são mais uma possibilidade, segundo representantes dos dois países. Não há data definida neste momento para que os dois representantes voltem a se encontrar. Então vamos aguardar porque nada está definido ainda, o cenário é extremamente frágil.”

Avatar de Desconhecido

Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Deixe um comentário