Na tarde desta terça-feira (19), o secretário de Saúde de Luís Eduardo Magalhães, Felipe Melhem e representantes do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI) e das imobiliárias, acertaram os detalhes para uma importante ação de combate ao mosquito transmissor da dengue.
A partir de agora, as imobiliárias abrirão as casas fechadas para que os agentes de combate às endemias realizem vistorias para eliminar possíveis focos do Aedes aegypti. As imobiliárias também farão um trabalho específico de limpeza nas casas e abrirão as portas e janelas dos imóveis vazios durante a passagem do carro fumacê. A medida objetiva eliminar os insetos na fase adulta e evitar a reprodução.
Para o delegado regional do CRECI, Francisco Pereira Neto, em pouco tempo a parceria entre a prefeitura, corretores e imobiliárias deve apresentar excelentes resultados. “Todos estamos prontos para ajudar. O combate à dengue é um dever de todos e a união de todos os segmentos da sociedade é fundamental para ganhar esta batalha”, explicou.
O secretário de Saúde, Felipe Melhem, agradeceu o apoio do CRECI para o sucesso da reunião e ratificou que o combate ao mosquito transmissor da dengue é de responsabilidade do poder público e de toda a sociedade. “Se cada um fizer a sua parte obteremos êxito. Vamos passar o carro fumacê e eliminar os mosquitos nas casas habitadas e nas vazias também”, encerrou o titular da pasta.
Mosquito se desenvolve em 10 dias e vive por mais 30.
É bom que as autoridades municipais de Saúde deixem claro: o fumigador, mais conhecido como fumacê, não mata as larvas, apenas os mosquitos que já estão voando. Portanto os cuidados com as coleções de água dentro das residências deve continuar.
O Aedes Aegypti é o mosquito transmissor da dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela e o seu ciclo de vida é divido em 4 fases: ovo, larva, pupa e mosquito desenvolvido. O ciclo começa quando uma fêmea adulta deposita seus ovos nas paredes dos reservatórios com água limpa ou turva, parada, e normalmente após 7 dias, a larva cresce e vira pupa e, 2 dias depois, o mosquito está completamente formado e pronto para picar.
Os ovos do mosquito são muito resistentes e sobrevivem até mesmo por 1 ano num local seco e quando este local recebe água limpa, em cerca de meia hora de submersão este ovo pode se desenvolver. Este mosquito leva em média 10 dias para se desenvolver e vive durante 30 dias. Uma única fêmea produz e 60 a 120 ovos em cada ciclo reprodutivo e pode ter mais de 3 ciclos durante sua vida.
Autor: jornaloexpresso
Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril
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