Um forte empresário da muy leal e valerosa cidade de Mimoso do Oeste, também conhecida como terra do falecido vice-rei da Bahia, Luís Eduardo Magalhães, reclamou ontem, nas mídias sociais que qualquer chuvinha na cidade enche as ruas de água e de lama.
E daí leitor, conta eu ou conta você? Acontece que aos 19 anos Luís Eduardo se ressente da ausência absoluta de micro e macro-drenagem. A cidade não tem um metro sequer de drenagem pluvial. Então anda por cima das ruas, forma torrentes e destrói vias de terra e de asfalto.
É uma obra caríssima: onde existe asfalto, precisa abrir valas imensas, forrar com canos e construir as chamadas bocas-de-lobo, que levarão as águas até o rio dos Cachorros ou, no lado sul da cidade, até o rio de Pedras.

Para um município que não tem hospital, a Saúde e a Educação anda aos trambolhões, isso só deve acontecer quando Humberto Santa Cruz e Oziel Alves de Oliveira forem apenas nomes de ruas. Antigamente existia uma lei que vedava aos prefeitos asfaltar ruas sem o sistema de esgoto sanitário e sem a drenagem pluvial. Mas neste País onde a lei é apenas um diáfana representação da realidade, não espere isso para muito cedo.



Uma cidade que arrecada milhões e não temos nada a não ser buracos,poeira e pior nem hospital para atender milhões de pessoas que necessitam de atendimento por isso morrem quando tentam levar a 100 kms daqui triste realidade festa terra fértil mais sem estrutura e interesse dos que a governa
Na verdade o “status quo” só vai mudar quando nós, eleitores, aprendermos a escolher os nossos governantes. Aliás, os políticos são, no máximo, instrumentos através dos quais as mudanças se operam. Os AGENTES das mudanças somos nós, eleitores e cidadãos. Especificamente aqui em LEM, penso que o que falta não são verbas, mas sim vergonha na cara dos políticos e eleitores.