
Presidente da Venezuela, o ditador Nicolás Maduro acusou os EUA por ser responsável pelas falhas no sistema elétrico do país. Segundo ele, desde o dia 7 de março que o sistema de energia venezuelano é alvo de frequentes ataques.
“Começamos imediatamente os trabalhos de recuperação com cientistas, engenheiros e hackers para libertar o cérebro do sistema elétrico nacional, que foi atacado por vírus a partir dos EUA”, declarou o líder venezuelano à rede de televisão estatal VTV.
Maduro afirmou que o ataque realizado na sexta-feira (29) contra as linhas de transmissão “foi brutal” e “combinou elementos eletromagnéticos e elementos de infiltração na Corpoelec [Corporação Elétrica Nacional da Venezuela]” que atualmente estão sendo investigados.
Ele também anunciou um plano de 30 dias a partir de 31 de março para a restauração da eletricidade na Venezuela. “Aprovei um plano de 30 dias para ir para um regime de gerenciamento de carga, de equilíbrio no processo de geração, de transmissão segura e consumo em todo o país”, disse.
O fato tem seus precedentes. Antes da guerra contra o Iraque, a “Tempestade do Deserto”, em 1991, o sistema de controle de voo iraquiano foi contaminado por um vírus, importado da França através de uma grande partida de impressoras.
O resultado foi que a grande força aérea iraquiana acabou nem decolando. O Iraque tinha mais de 1.000 aviões, grande parte deles fornecidos pelos próprios norte-americanos, com os quais enfrentou os 10 anos da Guerra do Golfo contra o Irã. Além disso, tinha um grande número de pilotos treinados, que acabaram ficando em suas bases, sem possibilidade de combater.
