A Argentina, à beira da miséria, com os liberais no poder.

Moradores de rua, algo inimaginável nos tempos do justicialismo de Kirchner e de se sua esposa, Cristina.

A crise na Argentina levou 27 milhões à pobreza em seis meses de 2018. No final do primeiro semestre, o valor do dólar evoluiu rapidamente e quase duplicou seu preço em relação ao peso. A Argentina foi obrigada a recorrer ao FMI (já vimos isso na era FHC).

A política de ajustes de preços, cortando subsídios da Era Kirchner – 2003 a 2015) impactou fortemente no bolso dos argentinos. O salário agora dá apenas para transporte, gás, comida e despesas da casa.

Com fortes semelhanças com o Brasil, inclusive na política econômica dos últimos três anos, o desemprego está em 9,1% e a taxa de informalidade em torno de 40%.

Hoje 6,7% dos argentinos são considerados indigentes e 32% está abaixo da linha da pobreza.

Estão com os olhos fixos na Venezuela, caros leitores? Pois preparem-se: o futuro do País pode estar espelhado com um país do Cone Sul, a Argentina. Só em março nossas exportações para os vizinhos cairam quase 50%. E isso significa menos emprego e renda aqui.

Queira Deus que não sigamos céleres o caminho dos platinos.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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