Entregando o petróleo brasileiro: Guedes quer torrar R$ 100 bilhões da cessão onerosa com pagamento de juros.

Ainda sem aprovação do Senado para sepultar o contrato de cessão onerosa firmado entre União e Petrobrás, o governo confirma o valor de US$ 9,058 bilhões (R$ 34,6 bilhões ao câmbio de hoje) com os quais pretende “indenizar” a Petrobrás pela entrega da cessão onerosa.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, comemora antecipadamente a possibilidade de reforçar o caixa do Tesouro em mais R$ 100 bilhões com o leilão do excedente que cabe à União na Cessão Onerosa, marcado para 28 de outubro. No entanto, os R$ 100 bilhões pagariam apenas 10% do valor destinado à dívida pública em 2017, quase 1 trilhão de reais. E o desembolso dessa quantia não impediu que, em 2018, a dívida crescesse 8,9%, segundo a Auditoria Cidadã.

“O governo pretende vender o excedente da Cessão Onerosa, obrigando a Petrobrás a repassar ao cartel internacional do petróleo quase 21 bilhões de barris, equivalentes a US$ 800 bilhões. É bom negócio pagar R$ 30 bilhões à Petrobrás para explorar R$ 800 bilhões? Tudo isso às custas de perder um volume de recursos diretos e indiretos muito maior por abrir mão de uma energia não renovável e ainda sem paralelo para satisfazer as necessidades da sociedade moderna”, critica o engenheiro Fernando Siqueira, conselheiro eleito da Petros e diretor da AEPET.

Desde o governo Temer a participação estrangeira na produção de petróleo passou de 7% para 23%.

Ao contrário do que diz o novo ministro da Educação, Wientraub, sobre comunistas nos bancos e nas empresas de comunicação, acreditamos que os comunistas entreguistas do Governo são os maiores pedradores do Patrimônio de todos os brasileiros.

E a tradição nacionalista dos militares? Vão permitir o naufrágio da Petrobras?

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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