Petrobras não precisa praticar preços internacionais para gerar recursos

Geração de caixa respondeu por 75% da redução da dívida da empresa. Venda de ativos apenas 25%

Na entrevista concedida nesta segunda-feira (15) ao jornalista Paulo Moreila Leite, do site Brasil 247, o presidente da AEPET – Associação dos Engenheiros da Petrobras, Felipe Coutinho, lembrou que a companhia foi criada para garantir o abastecimento de combustíveis e a segurança energética brasileira, com os menores preços possíveis, tendo desempenhado muito bem seu trabalho e não havendo necessidade de praticar preços internacionais.

“Na verdade, a prática de preços internacionais prejudicou a empresa, na medida em que perdeu espaço para importadores e produtores estrangeiros, sobretudo norte-americanos”, ponderou o presidente da AEPET.

Felipe argumentou também que 75% dos recursos para a redução da dívida desde 2015 vieram da geração de caixa, mostrando que a Petrobrás é totalmente capaz de gerar valor para fazer frente aos seus compromissos e ainda lucrar, sem nenhuma necessidade de vender ativos, muito menos os estratégicos, a preços desvalorizados.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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