Governo virou lupanar de baixo nível, com todos atirando em todos.

Olavo de Carvalho e o general Carlos Alberto Santos Cruz: briga de foice no escuro.

O fim de semana registrou uma escalada na tensão entre Olavo e um dos ministros militares do governo, o general Santos Cruz (Secretaria de Governo):

Após um período de silêncio no Twitter, o escritor publicou na 6ª feira (3.mai) a série de críticas às Forças Armadas. Chamou os militares de “cambada de filhos da puta”;

Questionado sobre as mensagens de Olavo, o general Santos Cruz disse no sábado ao Poder360 que o escritor é “um desocupado esquizofrênico”.

No domingo (5.mai), circulou pela internet uma entrevista de Santos Cruz em que ele defende uma revisão na regulação de mídias sociais. A hashtag #ForaSantosCruz ganhou tração no Twitter.

Na 2ª feira, Olavo segue no ataque: disse que não espalhou a hashtag e que Santos Cruz mente, acusando-o de fazê-lo.

Hoje o ex-comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, assessor especial do Gabinete de Segurança Institucional, chamou o escritor Olavo de Carvalho de “Trótski de direita”.

A frase é um novo desdobramento na rusga entre Olavo, considerado o mentor intelectual da gestão Bolsonaro, e os militares do governo.

O pecado do general Santos Cruz definitivamente não foi uma suposta proposta de controle das mídias sociais. Parece que barrar a nomeação de Léo Índio, primo-irmão de Carlos Bolsonaro à Secretaria de Comunicação da Presidência da República foi sua principal falha. Com isso, criou antipatias no núcleo duro dos malucos de plantão, entre eles o próprio presidente Jair Bolsonaro. Que está outorgando a Olavo de Carvalho a função de boca suja e agressor de outros membros do Governo.

Enquanto isso o País se afunda na estagnação econômica, no desemprego, na politicagem ideológica, no abandono à educação pública, à Saúde e à Segurança Pública institucional.

 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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