Paulo Guedes apoia tudo aquilo que vier em proveito próprio

Elizabeth Guedes: contando com o apoio do Maninho para privatizar a educação superior.

O valor cortado – o Governo prefere dizer contingenciado – na Educação já atinge R$7,3 bilhões, em todos os níveis de ensino.

Os cortes atingem profundamente o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (47% das verbas) e o próprio FUNDEB, o que prevê que ao longo do ano os municípios terão dificuldades com a folha dos professores e as despesas correntes, como energia, transporte escolar e merenda escolar.

O corte nas verbas das universidades é mais significativo politicamente quando se sabe que Elizabeth Guedes, irmã de Paulo Guedes, é vice-presidente da Associação Nacional de Universidades Privadas (Anup), que representa os interesses de grandes monopólios educacionais, como Anhanguera, Estácio, Kroton, Uninove e Pitágoras.

Hoje, ela apoia também a transferência das universidades, que Bolsonaro pretende tirar da responsabilidade do MEC e passar para a pasta de Ciência e Tecnologia.

Muito engraçado esse governo: um banqueiro como Paulo Guedes defende transferir a previdência para os bancos privados. E defende que o ensino superior seja privatizado.

É isso que se chama advogar em causa própria?

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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