
Quatro meses numa gestão de 4 anos, significam pouco mais de 8% do tempo gasto. Comparado a um jogo de futebol, isso significaria um pouco acima de 7 minutos do confronto.
Se considerarmos no atual Governo os escândalos dos laranjas dos gabinetes;
dos laranjas do PSL em Minas Gerais e outros locais do País;
a balburdia instalada na peleja entre milicianos no poder e militares;
o clamor público pelos cortes na Educação;
o recente pedido de esclarecimentos do STF sobre a constitucionalidade do decreto de armas;
a perda do COAF pelo Ministério da Justiça;
a volta do joguinho rasteiro de contrapartidas aos políticos – como a criação de Ministérios e as tais emendas parlamentares;
as bobagens continuadas da política de Relações Exteriores, queimando as relações com a China e bajulando lubricamente os norte-americanos;
a reforma da Previdência fazendo água em todos os porões;
estamos assistindo uma goleada de 9×0 antes da metade do segundo tempo.
Ou o treinador da equipe – no caso o Presidente Bolsonaro, só pra dar continuidade à analogia – está demonstrando despreparo para o exercício, ou é mal intencionado, com pitadas de orgulhosa ignorância, ou talvez uma terceira opção: uma mistura intragável de tudo isso.
