O País se levanta contra cortes na Educação. Bolsonaro rechaça manifesto com grosserias.

Ao menos 222 cidades do Brasil, segundo levantamento do G1, tiveram manifestações, nesta quarta-feira (15), contra o bloqueio de recursos para a educação anunciado pelo Ministério da Educação (MEC). Houve atos em todos os estados do país e também no Distrito Federal.

Manifestantes na avenida Paulista, em São Paulo — Fotos: Fabio Tito

Universidades e escolas também fizeram paralisações, após a convocação de uma greve de um dia por parte de entidades ligadas a sindicatos, movimentos sociais e estudantis e partidos políticos. Os atos foram pacíficos.

Manifestações em Porto Alegre começaram à tarde e se estenderam até um pedaço da noite.

Bolsonaro disse que os estudantes eram tão imbecis que não sabiam a fórmula da água. Eles rebateram com propriedade nas passeatas.

Foi a primeira grande onda de manifestações durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, pouco mais de quatro meses após ele ter tomado posse.

Em Dallas (EUA), Bolsonaro classificou os manifestantes de “idiotas úteis” e “imbecis”.

Mais tarde, por meio do porta-voz Otávio Rêgo Barros, disse que as manifestações são “legítimas e democráticas, desde que não se utilizem de violência, nem destruam o patrimônio público”.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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