Parlamentarismo já é assunto corrente na Esplanada dos “Mistérios”

Bolsonaro em Cascavel: recuando, depois dos ataques à classe política.

Apesar de alguns senadores ficarem reticentes com o assunto, um grande número deles, reunidos nesta quarta-feira, em evento na casa de Alcolumbre, presidente do Senado, voltaram a falar em parlamentarismo, dado ao fato da extrema fragilização do Governo Bolsonaro e a queda abissal de sua aprovação.

Entre os reticentes, voga o argumento de “golpe” e “tiro no pé”.

Bolsonaro, hoje, em Cascavel reviu, em entrevista à imprensa, suas posições em relação à classe política, depois de sucessivos ataques ao Parlamento.

Como sempre, recuou depois da repercussão negativa e disse que se inclui na classe dos políticos, o que de fato é verdade, já que vive há 28 anos dos estipêndios do Parlamento, agora na forma de aposentadoria.

Sem tentativa de mudar o pneu da bicicleta andando, o Parlamentarismo certamente virá com o aperfeiçoamento do modelo político brasileiro.

Não é em vão que países como Canadá, Inglaterra, Suécia, Itália, Alemanha, Portugal, Holanda, Noruega, Finlândia, Islândia, Bélgica, Armênia, Espanha, Japão, Austrália, Índia, Tailândia, República Popular da China, Grécia, Estônia, Egito, Israel, Polônia, Sérvia e Turquia tem regimes parlamentaristas.

 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “Parlamentarismo já é assunto corrente na Esplanada dos “Mistérios””

  1. Com parlamentares capturados pelos grandes grupos empresáriais como ocorre atualmente e o espírito de sugar até a última gota as vantagens dos mandatos em benefício próprio e de suas familias, vide o próprio Bolsonaro, certamente o parlamentarismo brasileiro produziria primeiro ministros do quilate de Sarney, Renan, Maia, Eduardo Cunha, Gato Angorá, Jucá e outras estrelas. Não demoraria para revogarem a Lei Áurea e nos tornamos uma teocracia.

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