Operação Cronos II leva 63 acusados para a cadeia só na Bahia

Conteúdo do g1.globo/bahia

Três adolescentes foram apreendidos e 63 suspeitos foram presos na Bahia, durante a Operação Cronos II, nesta terça-feira (28). A informação foi divulgada pela Polícia Civil do estado.

Segundo a polícia, entre as prisões, 40 foram por homicídios, 4 por feminicídio e 19 por outros crimes, como tráfico de drogas e roubo. Já os adolescente foram apreendidos por infração análoga ao crime de homicídio.

A polícia não detalhou em quais cidades baianas a operação foi deflagrada. No total, 222 mandados deveriam ser cumpridos na Bahia. Os suspeitos que não foram encontrados nesta terça são considerados foragidos.

Os Departamentos de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Polícia Metropolitana (Depom), de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), de Polícia do Interior (Depin), de Inteligência Policial (DIP) e a Coordenação de Polícia Interestadual (Polinter) estiveram envolvidos na operação no estado.

Além da Bahia, a ação foi realizada em outros 20 estados e no Distrito Federal, sob coordenação do Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil (CONCPC).

Operação Cronos

Na primeira fase da operação, desencadeada em agosto do ano passado, mais de mil pessoas foram presas em todo o país e 75 adolescentes foram apreendidos. A ação contou com aproximadamente 6,6 mil policiais civis.

A operação surgiu após uma reunião do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil, em julho do ano passado. Ela foi batizada com o nome do deus grego Cronos, que comanda o tempo. Segundo as autoridades, a escolha faz referência à supressão do tempo de vida da vítima, reduzido pelo autor do crime.

Balanço da Operação Cronos II, deflagrada em todo o País nesta terça, 28, capturou 968 acusados, sendo 881 por homicídio, 56 por feminicídio e, ainda, 31 menores investigados pelo mesmos crimes.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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