Greve Geral paralisa grandes cidades do País

Foto de referência. Não se refere aos protestos de hoje.

Trabalhadores de diversas categorias cruzam os braços nesta sexta-feira, 14, em todo o país contra a reforma da Previdência, em defesa da educação e por mais empregos, segundo fontes da imprensa coletadas pelo jornal El País.

greve geral, organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), juntamente com Força Sindical, CGTB, CSB, UGT, Nova Central CSP-Conlutas e Intersidical, afeta ônibus, trens e metrôs, bem como escolas.

Caminhoneiros, metalúrgicos, químicos, professores, servidores públicos federais, estaduais e municipais, além de profissionais da saúde, portuários, metroviários e bancários aprovaram paralisação em assembleia. Em São Paulo, Metrô, CPTM e EMTU operam parcialmente.

Salvador

Após mais de quatro horas, o primeiro ato da Greve Geral em Salvador reuniu cerca de 10 mil pessoas, segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores da Bahia (CUT-BA), Cedro Silva.

Na capital baiana, a mobilização começou antes mesmo das 6h desta sexta-feira (14), na Rua dos Rodoviários, região da Rótula do Abacaxi. Por volta das 7h, os manifestantes começaram a travar as pistas e, em seguida, seguiram em caminhada com destino à região do Iguatemi, em frente ao Shopping da Bahia.

Organizado por diversas entidades sindicais, o ato teve como pauta principal a reforma da Previdência, que tramita na Câmara dos Deputados. Os manifestantes se mobilizam contra o texto enviado ao Congresso pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

“Esse governo não fala em criar emprego, de um projeto de desenvolvimento para o país. Só quer saber de retirar direitos. É um governo estranho”, declarou Cedro Silva, em entrevista ao Bahia Notícias.

O ato também teve bandeiras contra o bloqueio de verbas para a educação, contra os altos índices de desemprego, a favor da liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, em alguns casos, pela demissão do ministro da Segurança Pública, Sergio Moro. Pela tarde, a partir das 15 horas, haverá mais um protesto. Desta vez, no Campo Grande.

Por causa do ato, os ônibus não rodaram nesta manhã na capital baiana, mas o metrô opera normalmente. (Bahia Notícias) 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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