Foi só para passar uma vergonha: Bolsonaro desiste de nomear filho embaixador

Por Gilberto Dimenstein 

A reação à indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada dos Estados Unidos foi péssima.

Rendeu para o pai Jair a acusação de nepotismo –péssimo para quem fala em Nova Política.

A indicação, aliás, virou deboche nas redes sociais.

Reportagem do jornal O Globo sustenta que a indicação, diante da repercussão, não vai acontecer.

Seria apenas um “balão de ensaio”.

O Globo ouviu importantes assessores de Bolsonaro.

Trecho da reportagem:

O ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo (Segov), admitiu nesta sexta-feira, em café com jornalistas, que o presidente poderia ter esperado ao menos uma semana para anunciar a possível indicação do filho.

Ramos justificou que, neste momento, o presidente manifestou a intenção de indicar o filho e citou como exemplos de outras declarações que não se concretizaram a ideia de transferir a embaixada em Israel para Jerusalém.

— Meu amigo Bolsonaro tem esses momentos. Vou citar a famosa “vou levar embaixada pra Jerusalém”. Eu pergunto: hoje está onde? Em Tel Aviv. Ele manifestou uma intenção, observou.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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