“Não é o Estado que fiscaliza a imprensa, é a imprensa que fiscaliza o Estado”. Carlos Ayres Britto
The “Mamata” never ends. Caipirada voa no helicóptero presidencial!
O casamento real, com a presença da caipirada do Vale do Ribeira, voando nos céus do Rio de Janeiro. The mamata never ends, como diria o noivo, futuro embaixador do Brasil em Washington.
“Eu fui no casamento do meu filho. A minha família que tinha vindo do Vale do Ribeira estava comigo. Eu vou negar o helicóptero e mandar ir de carro? Não gastei nada além do que já ia gastar”, disse Bolsonaro a jornalistas, insinuando que tinha direito a dois helicópteros.
Bolsonaro se recusou a responder se estava no mesmo voo que seus parentes, que aparecem em vídeo dentro do helicóptero, publicado nas redes sociais. Mais cedo, na chegada ao evento, ele se dirigiu a jornalistas reclamando de ter sido questionado ontem pela imprensa sobre o episódio e dizendo que só responderia a perguntas “sérias”.
“Minha preocupação é com o Brasil. Se errar, assumo o meu erro e arco com as minhas consequências. Até agora pelo que vejo nada errado aconteceu em nenhum momento”, completou o presidente, após participar de cerimônia de formatura de militares paraquedistas na Vila Militar, em Deodoro, zona Oeste do Rio.
Osvaldo Campos, sobrinho de Bolsonaro, publicou numa rede social um vídeo em que ele outros parentes, além do deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ), aparecem entrando na aeronave da FAB. O GSI informou que “por razões de segurança” decidiu que o “presidente e familiares fossem transportados em helicópteros da Força Aérea Brasileira”.
Como o casamento era em Santa Tereza, eles passariam por algumas comunidades perigosas. O sobrinho de Bolsonaro apagou o vídeo da rede social.
Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril
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Uma consideração sobre “The “Mamata” never ends. Caipirada voa no helicóptero presidencial!”
Para quem recebeu auxílio-mudança mesmo permanecendo em Brasília e segundo o próprio, usava o auxílio-moradia para “comer gente”, nomeou, no velho padrão nepotista, o sobrinho para um cargo de aspone e o filho como embaixador, usar bens e servidores públicos para interesses privados e de família não surpreende. Não deixa de ser um tipo estranho de respeito à coisa pública, na mesma linha da interpretação de cumprimento da lei de Moro e aderentes. Brasil novo com cheiro de mofo.
Para quem recebeu auxílio-mudança mesmo permanecendo em Brasília e segundo o próprio, usava o auxílio-moradia para “comer gente”, nomeou, no velho padrão nepotista, o sobrinho para um cargo de aspone e o filho como embaixador, usar bens e servidores públicos para interesses privados e de família não surpreende. Não deixa de ser um tipo estranho de respeito à coisa pública, na mesma linha da interpretação de cumprimento da lei de Moro e aderentes. Brasil novo com cheiro de mofo.