
Da Revista Exame
Após subir mais de 10% no último mês, o dólar turismo já chega a ser vendido entre 4,32 reais e 4,60 reais nas casas de câmbio nesta terça-feira (27).
A moeda dos Estados Unidos vem rompendo máximas em quase um ano, reagindo à piora nas tensões comerciais no exterior e à cena política no Brasil.
Segundo o site “Melhor Câmbio”, a menor cotação para a moeda no cartão pré-pago era de 4,53 reais, e a maior, de 4,60 reais, incluindo o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) com alíquota de 6,38%.
Já na moeda em espécie, o dólar era vendido entre 4,32 reais e 4,38 reais. Neste caso o IOF é de 1,1% sobre a transação. As cotações foram pesquisadas em São Paulo.
Mais cedo, o dólar comercial alcançou 4,18 reais, em alta de quase 1%, após o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, dizer que a recente desvalorização da taxa de câmbio está dentro do padrão normal.
O Banco Central chegou a colocar à venda 1 milhão de dólares na tarde de hoje para conter a histeria do mercado.
Em abril de 2016, quando o dólar oscilava também estava nas alturas com o processo de impeachment de Dilma, o filho do Presidente, embaixador esculpido a canivete, advertia o mercado: “Não compre dólar agora.”
Ele queria dizer que após a saída de Dilma a economia ia deslanchar e aconteceria uma tsunami de dólares no mercado.
Hoje a situação política no País está indefinida. E o dólar nas alturas.
E pelo jeito, dadas as condições de temperatura e pressão dos mercados externos e internos, o dólar bate em R$5,00 logo.
Ruim para o consumidor brasileiro que paga gasolina, remédios e insumos agrícolas pela cotação diária do dólar.
