A geada e os furacões ameaçam a produção norte-americana de milho e soja

 

Feijão: terceira safra pressiona preços para baixo.

No momento em que a terceira safra de feijão está sendo colhida, os produtores ainda não tem certeza do quanto será colhido no total do Brasil.

Apesar dessa incerteza, o presidente do Ibrafe, Marcelo Eduardo Lüders, alerta que este é um momento de concentração e que o produtor tem a maior dificuldade para fazer suas negociações.

De acordo com um relatório da Conab, a Bahia poderia ter mais de 200 mil hectares, mas um levantamentos do Ibrafe e empresas que vendem insumos seria um volume menor.

“Então teríamos menos do que as 660 mil toneladas previstas oficialmente e deve ser algo mais próximo a 580 mil toneladas”, afirma Lüders.

“Durante essa semana tiveram negócios desde 120/125 reais no Mato Grosso, mas uma mercadoria com uma quebra maior por estar muito seca, uma boa mercadoria no MT com produtores procurando firmar entre R$ 135,00 e R$ 140,00 e o mesmo número em Goiás, procurando chegar em R$ 150,00, o que tem se mantido em Minas Gerais”, conta o presidente.

Para a liderança, os produtores tem obtido sucesso em enfrentar este momento de maior oferta e isso pode ser visto na comparação de preços com o mesmo período do ano passado, que teve preço médio de R$ 90,00 em agosto.

Em São Paulo, mercado parado

O mercado nessa sexta-feira operou com as sobras de ontem na Bolsinha. Foram ofertadas 5 mil sacas e até o encerramento desse informativo, às 6h32, nenhum lote havia sido negociado, deixando o mercado parado e com preços nominais.

O mercado segue calmo. No final do mês de julho e inicio do mês de agosto, os preços sofreram com oscilações positivas devido ao comportamento retraído dos produtores.

 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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