Raquel Dodge prevaricou em favor de Bolsonaro e mesmo assim não ficou no cargo.

Dodge ‘engavetou’ duas investigações contra Bolsonaro enquanto seu nome ainda tinha força na disputa. (Foto: Evaristo Sá/AFP/Getty Images)

A Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, segurou por mais de 120 dias investigações sobre supostas funcionárias-fantasma da família de Jair Bolsonaro (PSL), enquanto tentava garantir um segundo mandato como chefe do Ministério Público Federal.

A indicação do titular da PGR é feita pelo próprio presidente. Os papéis só foram desengavetados e enviados de volta à primeira instância na terça-feira passada (6), depois do nome de Dodge ter perdido força na disputa. As informações são do jornal Folha de São Paulo.

Use de sua imaginação, caro leitor, e me responda: o novo Procurador, indicado fora da lista tríplice da PGR e escolhido a dedo pelo Presidente, depois de uma entrevista prévia, vai se tornar o novo Engavetador Geral da República?

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “Raquel Dodge prevaricou em favor de Bolsonaro e mesmo assim não ficou no cargo.”

  1. E ainda tem pateta que acha a Lei de Abuso de autoridade é ruim, da mesma forma que achavam que as 10 medidas contra a corrupção eram realmente para combater a corrupção. A cegueira desse povo é espantosa.

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