
Os bolsominions adoram falar mal do Supremo Tribunal Federal nas mídias sociais. Sempre com rompantes violentos: cadeia para aquele ministro, uma surra para aquele outro, um tiro na testa daquele canalha. Mas quem não quer a CPI da Lava Toga é justamente o Governo Bolsonaro. É isso que deu a entender o senador Flávio Bolsonaro – que em janeiro ganhou um presentinho do ministro Luiz Fux, proibindo a investigação, pelo Ministério Público, a partir de informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).
Flávio é o único dos quatro senadores do PSL que não assinou a petição pela abertura da comissão.
Alcolumbre acompanha Governo
A CPI é vista com poder para afetar a relação entre os Poderes. A articulação para enterrar a CPI é liderada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que classificou a tentativa de criação da comissão como inconstitucional. “Se há entendimento de que a comissão não pode investigar decisão judicial, como vou passar por cima disso?”, questionou.
No twitter, a hashtag “assinaflaviobolsonaro” estourou na tarde de hoje. O desmaiante senador – lembram-se dos debates? -respondeu com uma certa bazófia: “Agradeço a Deus pelos 4.380.418 votos que me elegeram Senador pelo RJ.”
E pensar que tal sumidade vai passar 8 anos no Senado, se não for cassado antes pelas suas ligações escabrosas com as milícias, pelo enriquecimento ilícito e pelo crime continuado de “rachadinha”.
