O livro de Janot tem 2ª edição com a primeira esgotada.

A briga de Gilmar Mendes x Rodrigo Janot continua rendendo frutos.

Ontem à noite já circulava com insistência, nas mídias sociais, um arquivo PDF com a íntegra do livro “Nada Menos do Que Tudo”, do ex-procurador geral da República, Rodrigo Janot, que bombou no noticiário deste fim-de-semana com a confissão de que chegou a se armar para matar o ministro Gilmar Mendes, do STF.

A leitura do livro é leve, com redação de jornalistas, bastante objetivos no relato dos fatos.

A descrição dos primeiros atos contra políticos, a prisão do então senador Delcídio do Amaral e a romaria desses políticos ao escritório de Janot, procurando evitar seu indiciamento pelo Ministério Público são dignos de nota, bem como o impeachment de Dilma e a prisão de Eduardo Cunha, presidente da Câmara Federal.

As linhas dedicadas à rápida trajetória descendente do então senador Aécio Neves, o “futuro presidente da República”, como ele mesmo se apresentava, também são importantes.

Após a primeira edição de 12 mil exemplares, em primeira tiragem, o livro terá uma segunda edição injetada no mercado.

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a editora Planeta prepara a reimpressão de mais 10 mil exemplares da obra que tem rendido polêmicas tanto no cenário político como no jurídico, no Brasil.

Ainda segundo a publicação, uma fonte revelou ter ouvido um desabafo de Rodrigo Janot, que alega estar recebendo “muita porrada” após a divulgação do livro. A queixa do ex-procurador se dá após a operação de busca e apreensão da Polícia Federal em seu escritório de advocacia, depois dele revelar que planejou assassinar o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.

Para Janot a operação é descabida, porque, segundo ele, o local não tem nada a ver com eventual crime pelo qual ele possa ser investigado.

Esta semana o procurador foi fotografo numa distribuidora de bebidas, na Asa Sul de Brasília e declarou, blasée, com certo convencimento que a sua carreira de jurista acabou: “Aqui é o meu lugar”.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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