Abala-se o Evangelistão: Malafaia é indiciado pela PF por corrupção e lavagem de dinheiro. E o veredito da Justiça, onde está?

Mais uma defecção no reino do bolsonarismo

A Polícia Federal indiciou o pastor Silas Malafaia por lavagem de dinheiro no inquérito da Operação Timóteo, que apura um suposto esquema de corrupção nas cobranças de royalties da exploração mineral. Isso aconteceu em fevereiro de 2017. Em março de 2018 a Procuradoria Geral da República anunciou que iria investigar o Pastor.

O indiciamento se deu em dezembro de 2016 – dia em que Malafaia foi alvo de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a depor) – e revelado pela revista “IstoÉ”. O G1 confirmou a informação da revista.

Corre o sagrado ano de 2019. Ninguém sabe onde foi parar o Inquérito proviniente da Operação Timóteo. Malafaia continua sua pregação contra líderes LGBT e já arrumou uma ruma de processos por homofobia, intolerância e difamação.

Conheça a história

De acordo com a PF, Silas Malafaia recebeu um cheque de R$ 100 mil de um dos escritórios investigados e depositou em uma conta pessoal.

À época da operação, a PF informou que havia “indícios robustos” de que o pastor e os demais investigados se associaram ao esquema, “praticando uma série de delitos contra a administração pública, especialmente lavagem de dinheiro”.

Na prática, o indiciamento significa que o delegado responsável pelo caso vê indícios concretos de que o investigado cometeu determinado crime. Ao ser formalizado, com base nas evidências colhidas durante a apuração, o indiciamento é enviado pela PF ao Ministério Público.

Uma vez nas mãos do MP, o relatório da PF é analisado pelos procuradores que, caso considerem haver provas suficientes contra o indiciado, são os responsáveis por apresentar denúncia à Justiça.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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