Análises feitas pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) verificaram que o material encontrado no interior dos barris é o mesmo das manchas de óleo que atingiram praias nordestinas nas últimas semanas. Pelo menos dois testes realizados pela UFS chegaram ao mesmo resultado.
Em nota, a Shell afirmou que o conteúdo original dos tambores localizados na praia da Formosa, no Sergipe, não tem relação com o óleo cru encontrado em diferentes praias da costa brasileira. Segundo a empresa, são tambores de lubrificante para embarcações produzido fora do país.
Salles disse ter feito a solicitação ao Ibama na última sexta-feira (11) e acrescentou que a Shell deve ser notificada na próxima segunda-feira (14). De acordo com o ministro, a empresa terá 24 horas para prestar esclarecimentos depois de notificada.
Segundo Salles, o objetivo da intimação é obter mais informações na tentativa de descobrir qual navio teria sido o responsável pelo despejo do material no mar. Conforme o ministro, não está descartada a hipótese de o óleo ter origem em um navio irregular, o que dificultaria a identificação dos responsáveis.
Ontem à noite, no programa do Fantástico, a Globo, em longa reportagem, trouxe duas novas hipóteses para o derrame do petróleo em alto mar.
A primeira, trata do transbordo entre navios, uma operação de risco, que pode resultar no rompimento de um ou mais dutos de transferência do petróleo.
A outra é da ocorrência uma avaria em um dos tanques de um petroleiro, que mesmo assim tenha continuado a navegar para seu destino, dado ao fato que um petroleiro, como todo navio moderno, de vários compartimentos estanques.