Apoio à pesquisa e à Ciência traz todo dia um resultado surpreendente.

A imagem da esquerda mostra um senhor de 63 anos com um câncer linfático já em estado de metástase, no início de Setembro. A imagem da direita mostra esse mesmo homem, semana passada.

Pesquisadores da USP fizeram uma imunoterapia inédita que salvou a vida de um paciente em estado terminal. É um tratamento com base em células modificadas, que existe em poucos países, e nós conseguimos desenvolvê-la com a nossa própria tecnologia, em um instituto público, dentro de um hospital público.

Um tratamento que chega a custar 1 milhão de dólares nos EUA saiu de graça para esse homem.

A esperança é que, daqui a alguns anos, esse tratamento seja adaptado para outros tipos de doenças e esteja disponível gratuitamente para a população brasileira pelo SUS.

É esse o resultado do investimento em ciência e universidades públicas. Temos ótimos cientistas no país todo que sofrem com a falta de apoio do governo para conseguirem continuar suas pesquisas. Com o discurso partidário e ignorante do nosso presidente e a constante corta de verba para as bolsas de pesquisa, iremos apenas regredir.

Nenhum país sobrevive sem ciência e educação. Mesmo com pouquíssimo incentivo, conseguimos fazer coisas extraordinárias – como, por exemplo, os pesquisadores da Universidade Federal do Ceará que criaram o tratamento para queimaduras com pele de tilápia. Imagina se realmente existisse um projeto que apoiasse esses pesquisadores e estudantes? O Brasil se tornaria uma potência.

“Balbúrdia” é o que acontece no governo federal. Precisamos proteger as nossas Universidades.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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