A lepra ataca nos presídios sem médico do Mato Grosso

Uma grave reportagem do Intercept Brasil denuncia: a hanseníase voltou com força nos presídios do Mato Grosso, contaminando a população carcerária e detidos. Veja trecho:

O agente penitenciário José de Oliveira Dias se aposentou há cerca de oito meses, aos 50 anos de idade, depois de exercer a função por 14 anos. O motivo da aposentadoria precoce foi a hanseníase, conhecida antigamente como lepra. Ele só descobriu a doença no fim de 2014, quando ela já estava avançada.

Na época, Dias trabalhava na Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá, em Mato Grosso. “A hanseníase praticamente destruiu minha vida. Fiquei com sequelas. Não posso ficar em pé muito tempo, nem fazer exercício físico. Perdi força nas mãos e nas pernas”, me contou o ex-agente. Ele explicou que não sabe onde contraiu a doença, mas desconfia que tenha sido no presídio. Lá, assim como em outras 21 unidades prisionais de Mato Grosso – 39% do total –, a infecção está se alastrando em níveis alarmantes, agravada pela omissão do governo estadual.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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