Decisão de Bolsonaro de acabar com o seguro obrigatório é apenas vingança contra Bivar

A decisão do presidente Jair Bolsonaro de editar uma medida provisória que extingue, a partir de janeiro de 2020, os seguros obrigatórios DPVAT e DPEM vai atingir em cheio os negócios do presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE).

Atual desafeto do presidente da República, Bivar é o controlador e presidente do conselho de administração da seguradora Excelsior, uma das credenciadas pelo governo para cobertura do seguro DPVAT. A empresa intermediou o pagamento, de janeiro a junho de 2019, de R$ 168 milhões em indenizações relacionadas ao seguro, segundo relatório de auditoria da Líder DPVAT.

A empresa de Bivar detém cerca de 2% da Seguradora Líder, consórcio que administra o DPVAT. A Líder tem o direito de exclusividade, garantido por lei, para atuar nas indenizações de pagamentos de seguros aos acidentados no País. Do Estadão.

E a gente, aqui na planície, achando que Bolsonaro estava preocupado com o mau uso das quantias arrecadadas pelo seguro obrigatório, que no caso das motocicletas é mesmo um descalabro. Nada. Era apenas uma vingancinha contra o Presidente do PSL, que não quis lhe entregar o comando do Partido e o acesso às grandes quantias do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “Decisão de Bolsonaro de acabar com o seguro obrigatório é apenas vingança contra Bivar”

  1. É bom pelos 2 lados. Um bandido passa a arrecadar menos e os donos de veículos deixam de arcar com esse gasto absurdo. Porém tenho certeza que a MP não será aprovada.

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