Bolsonaro evita falar sobre recorde de devastação na Amazônia legal.

O presidente Jair Bolsonaro evitou nesta terça-feira comentar sobre os dados do desmatamento na Amazônia divulgados na segunda (18).

Os dados mostram um aumento de 29,5% em comparação com o ano passado.

O presidente falou antes de participar de cerimônia em homenagem ao Dia da Bandeira nesta quarta-feira.

Ao ser questionado sobre o desmatamento, Bolsonaro questionou se as mesmas perguntas eram feitas para a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que, segundo ele, teve “recorde” de desmatamento.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Pesquisa Especiais (Inpe), 2019 teve o índice de desflorestamento mais alto desde 2008.

A Rede Globo anunciou ontem que a área desmatada e incinerada era igual a cinco vezes o tamanho do município de São Paulo.

Na verdade, comparando melhor, 9.762 quilômetros quadrados de área equivale a 976.200 hectares, quase a metade da área plantada com soja em todo o Oeste baiano, estimadas em dois milhões de hectares. Um quilômetro quadrado equivale a 100 hectares, um polígono regular com 1.000 metros de lado.

A devastação na Amazônia legal, 40% delas localizada no Pará e Tocantins, vai implicar em restrições institucionais de importadores de toda a Comunidade Europeia.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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