
Há 10 anos e um dia, o jornal O Expresso publicava:
Noticia-se que após a autorização para a votação censitária realizada pelo Senado para a criação do Estado do Carajás, a câmara alta da República votará, em abril, a criação do Estado do São Francisco.
Os municípios do Oeste baiano, a maioria abandonados pelo Governo do Estado, deveriam iniciar campanha para pressionar senadores e deputados pela aceleração da medida.
A hora é boa: quem quiser os votos do Oeste, que vote a favor do plebiscito. Luís Eduardo e Barreiras, cidades mais desenvolvidas do Oeste, devem liderar esse movimento.
A criação do novo estado pode trazer uma explosão de crescimento, como aconteceu com o Tocantins. Este estado tinha apenas 1% do PIB de Goiás. Hoje, tem mais de 30% e com crescimento a taxas de quase 2 dígitos.
O texto original está aqui.
Autor: jornaloexpresso
Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril
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Ontem e hoje, sou contra a criação disso aí. O Oeste é um deserto em cidadania e respeito a coisa pública pela grande maioria dos homens públicos, com a conivência e apoio por ação ou omissão de boa parte da população. A criação desse estado seria um prêmio a uma quantidade incrível de homens públicos de qualidade baixíssima que proliferam na região. Se duvidarem do que digo é só observarem as prefeituras e câmaras municipais da região, além disso a Operação Faroeste , infelizmente, demonstra que há uma metástase que avança sobre esse doente chamado Oeste da Bahia.
Nota da Redação: metástase me parece o termo correto.