Marco Feliciano é expulso do Podemos sob acusação de malfeitos

É incrível como o cidadão adquire roupas caras, gasta 157 mil para consertar os dentes, compra lentes verdes de contato, mas não perde o jeitinho de vigarista de rodoviária.

Nem mesmo a pequena bancada do Podemos (Pode) na Câmara Federal, 10 deputados, foi o suficiente para segurar o malandrinho Marco Feliciano. Nesta segunda-feira, o antigo PTN  expulsou o pastor evangélico e  deputado Marco Feliciano (SP) do partido. O apoiador de Jair Bolsonaro foi expulso por “incompatibilidade programática e comportamento não condizente com as diretrizes” do Podemos.

Entre os motivos, um escandaloso tratamento dentário, em que um único dente custou 157 mil reais, um acinte para a moralidade legislativa, acusações de assédio sexual no gabinete, recebimento de propina, pagamento a supostos funcionários fantasmas e até comentários sobre o cantor Caetano Veloso, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo.

O Podemos quer se afastar do “bolsonarismo” e se firmar como a sigla da Lava Jato. O partido tem atraído parlamentares da centro-direita descontentes com o governo e, só no Senado, passou de cinco para dez parlamentares nos últimos meses – a segunda maior bancada.

Em setembro de 2018, o candidato do Partido à Presidência da República, Álvaro Dias, foi profético:  chamou o seu oponente, candidato ao Planalto pelo PSL, Jair Bolsonaro, de “bandido” e “vagabundo”, durante um evento de campanha. Votar nele é um dos caminho para “destruir o Brasil”.

 

 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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