
O Governo queimou US$ 181 milhões (aproximadamente 733 milhões de reais) por dia em reservas cambiais.
É o destaque na coluna de Lauro Jardim (O Globo) deste sábado (4) que Jair Bolsonaro “abriu mão” das reservas cambiais do Brasil em 2019, torrando uma média diária de US$ 181 milhões, em apenas seis meses.
Quando Bolsonaro assumiu em 1º de janeiro de 2019, as reservas internacionais eram de US$ 374,715 bilhões.
“A partir daí, elas subiram até alcançar o recorde histórico de US$ 390,510 bilhões no dia 25 de junho”, que foi comemorado pelo governo.
Mas, logo depois, o Banco Central começou a vender seus dólares, e o Brasil chegou a 31 de dezembro de 2019 com US$ 365,481 bilhões em reservas.
A queda, em seis meses, foi de US$ 34 bilhões. “Dá uma média diária de US$ 181 milhões”, afirmou Jardim.
Se estão pagando o serviço da dívida, menos mal. Mas se estão pagando o custeio da máquina federal, é dinheiro posto fora, que não volta mais. Haja soja e minério de ferro para repor essas divisas.
Se continuar o mesmo ritmo, o tesouro chegará em 2022 com pouco mais de US$200 bilhões de reservas cambiais.
Autor: jornaloexpresso
Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril
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