A delação do fim do mundo: Desembargadora quer entregar esquemas da Justiça da Bahia.

A desembargadora Maria do Socorro, ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), presa na Operação Joias da Coroa, enviou recados ao Ministério Público Federal (MPF) de que pode delatar.

A informação foi publicada pela coluna Radar, da Revista Veja. A operação foi um desdobramento da Operação Faroeste.

Em dezembro de 2019, o Bahia Notícias já havia sinalizado a possibilidade de Socorro fazer uma delação premiada diante da contratação do advogado André Luís Callegari, especialista em delação premiada e lavagem de dinheiro (saiba mais).

A desembargadora é investigada por suposta participação em um esquema de vendas de sentenças na Corte envolvendo terras no oeste baiano.

O ministro do STJ Og Fernandes decretou a prisão preventiva dela depois que a Procuradoria-Geral da República obteve informações de que Socorro tentou se comunicar com servidores do gabinete para destruir provas.

De acordo com a investigação, a desembargadora tem obras de arte dignas de um museu e pode ter usado joias e arte para ocultar bens. Também há rumores de que mais pessoas envolvidas no esquema possam fazer delação.

Da Veja e Bahia Notícias, editado por O Expresso.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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