Avião bate na pista e parte-se em três pedaços, em Istambul, capital da Turquia.

Um avião da companhia aérea Pegasus Airlines, com 171 passageiros e seis tripulantes partiu-se em três depois de pousar no aeroporto de Sabiha Gokcen, em Istambul, na Turquia.

No momento da aterrissagem, chovia e ventava forte forte sobre a cidade. O Boeing derrapou e saiu da pista, batendo em seguida no chão. Após o choque, seguiu-se uma explosão, que foi controlada.

Segundo autoridades do país, uma pessoa morreu e 150 ficaram feridas.

O ministro dos Transportes do turco, Cahit Turhan, afirmou que o desastre foi resultado de um pouso forçado (veja abaixo imagens do resgate das vítimas transmitido pela TV).

A Pegasus ainda não forneceu detalhes do que aconteceu. O aeroporto de Istambul está fechado e sem previsão para reabertura.

Segundo a emissora turca NTV, o vôo acabara de chegar da cidade de Izmir. Imagens transmitidas imediatamente após o acidente mostram passageiros saindo da aeronave através de rombos na fuselagem.

O piloto deve ter entrado, de maneira inadvertida, numa windshear, ocorrência de ventos cruzados sobre a pista. Nos aviões modernos a ocorrência do fenômeno é avisada pelo radar e pela torre. A maioria dos pilotos arremete imediatamente, imprimindo toda a potência aos motores em ângulo de ataque pit 15, para um pouso em melhores condições.

A falta de sustentação súbita derruba os aviões, geralmente sobre a pista, ocorrendo o choque violento com o solo.

A windshear ou tesoura de vento é conhecida dos pilotos brasileiros. Um voo Vasp que vinha de Porto Alegre para Brasília enfrentou a tesourinha na pista, bateu, quebrou ao meio, e provocou duas mortes.

Após o impacto com o solo, já não era mais possível evitar a tragédia. A aeronave, um Boeing 737-2A1, com 112 passageiros rodou e saiu da pista. Com o choque, partiu-se em duas. Morreram duas pessoas e 17 ficaram feridas. Estavam justamente nas linhas de assentos onde a estrutura se rompeu.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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