Coronavírus derrete cotações da soja em Chicago e desorganiza comércio internacional.

Prédio da Bolsa de Chicago

As cotações da soja derretiam agora, logo depois das 12 horas, em Chicago, em todos os vencimentos, março, maio, julho e agosto. A desorganização do comércio internacional por culpa do Coronavírus na China e no Sudeste Asiático é visível.

Existe pouca demanda chinesa pela perda de metade de seu plantel de suínos e pela séria ameaça da gripe aviária. Os chineses devem se voltar para a importação de carne, abalados também pelas dificuldades de exportação de seus manufaturados.

As autoridades chinesas dizem que seus portos são muito automatizados, que dependem pouco de pessoal e que os navios estrangeiros visitantes tem suas tripulações confinadas às suas embarcações.

O governo japonês, que confinou milhares de pessoas num navio turístico procedente da China, já detectou 20 casos confirmados de coronavírus.

A verdade é que as perspectivas de plantio de soja nos Estados Unidos acompanham com atenção essa queda nas cotações. Ninguém sabe quando a China começará a comprar com a mesma intensidade, nem nos Estados Unidos, nem no Cone Sul.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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