
Quando se vê uma performance radical como foi a do governador nazista de Rondônia, que mandou retirar das escolas livros de autores como Euclides da Cunha, Rubem Fonseca e até Machado de Assis, sabe-se que alguma coisa está por trás. Pois o dito cujo indigitado está respondendo uma ação na Justiça por nomear e beneficiar coligados com salários fora da lei.
O governador de Rondônia Coronel Marcos Rocha, do PSL, ainda não se safou da novela do impeachment, diz o jornal Rondônia.
Embora a Assembleia Legislativa (ALE/RO) tenha arquivado a denúncia apresentada pelo advogado Caetano Vendimiatti Neto após o chefe do Executivo exonerar e fazer com que as indicações para autarquias e fundações passassem pelo crivo dos deputados, confluindo, aí sim, com o que determina a Constituição do Estado, agora é a Justiça que analisará o caso.
Caetano Neto ingressou com ação popular a fim de obrigar o governador a devolver pelo menos R$ 1,2 milhão em salários recebidos de maneira ilegal pelos secretários nomeados ao arrepio das normas constitucionais regionais.
A 2ª Vara da Fazenda Pública de Porto Velho, sob incumbência do juiz de Direito Edenir Sebastião Albuquerque da Rosa, já determinou a citação do mandatário do Palácio Rio Madeira a fim de que este se manifeste nos autos e apresente defesa no prazo legal de 15 dias.


