Governador que censura livros pode ser cassado e condenado a 8 anos de exclusão da política

Quando se vê uma performance radical como foi a do governador nazista de Rondônia, que mandou retirar das escolas livros de autores como Euclides da Cunha, Rubem Fonseca e até Machado de Assis, sabe-se que alguma coisa está por trás. Pois o dito cujo indigitado está respondendo uma ação na Justiça por nomear e beneficiar coligados com salários fora da lei.

O governador de Rondônia Coronel Marcos Rocha, do PSL, ainda não se safou da novela do impeachment, diz o jornal Rondônia.

Embora a Assembleia Legislativa (ALE/RO) tenha arquivado a denúncia apresentada pelo advogado Caetano Vendimiatti Neto após o chefe do Executivo exonerar e fazer com que as indicações para autarquias e fundações passassem pelo crivo dos deputados, confluindo, aí sim, com o que determina a Constituição do Estado, agora é a Justiça que analisará o caso.

Caetano Neto ingressou com ação popular a fim de obrigar o governador a devolver pelo menos R$ 1,2 milhão em salários recebidos de maneira ilegal pelos secretários nomeados ao arrepio das normas constitucionais regionais.

A 2ª Vara da Fazenda Pública de Porto Velho, sob incumbência do juiz de Direito Edenir Sebastião Albuquerque da Rosa, já determinou a citação do mandatário do Palácio Rio Madeira a fim de que este se manifeste nos autos e apresente defesa no prazo legal de 15 dias.

 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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