Produtos da agricultura familiar fazem sucesso durante o carnaval de Salvador

A Bahia está em clima carnavalesco e o bloco da agricultura familiar está fazendo o maior sucesso na Avenida. Pela primeira vez, delícias produzidas por agricultores familiares baianos marcam presença no circuito da folia.

Nos circuitos Dodô/Barra a Ondina e Osmar/Campo Grande tem a Banana Chips da Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan); o doce em massa de umbu e maracujá da Caatinga orgânicos, da Cooperativa de Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc); as barrinhas de chocolate com 70% de cacau da Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bacia do Rio Salgado e Adjacências (Coopfesba); e as barrinhas de cereais nutritivas de abacaxi, jaca e umbu, da Cooperativa Agroindustrial de Itaberaba (Coopaita).

Os produtos estão conquistando os foliões e podem ser encontrados em camarotes como o Band Folia 2020, em Ondina, e da TVE Bahia, no Campo Grande, e em diversos pontos comerciais da capital baiana, garantindo uma alimentação saudável, antes, durante e depois de o trio passar.

Já pulou ao som de “Pequena Eva”? Já cantou “Diga que valeu” ou coreografou o “Contatinho”? Para não perder o ritmo e repor as energias, além dos produtos que estão no circuito, outras delícias como castanha de caju, nibs, tapioca, palmito, licuri, farinha de copioba, mel e flocão de milho não transgênico, também são opções de alimentos saudáveis, produzidos pela agricultura familiar da Bahia, que podem ser consumidos durante a folia.

As cooperativas da agricultura familiar participam no Carnaval com o apoio do Governo do Estado, por meio do Bahia Produtiva e Pró-Semiárido, projetos executados pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio de acordo de empréstimo com o Banco Mundial.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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