Governador do Rio pede que Polícia Civil investigue morte de Bebianno

© Ernesto Rodrigues/Estadão

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, pediu à Polícia Civil que abra inquérito sobre a morte do ex-ministro Gustavo Bebianno Rocha nesta madrugada.

Entre os pontos obscuros da morte de Bebianno estão as insinuações, feitas no programa Roda Viva, há duas semanas, que Carlos Bolsonaro tinha planejado a farsa da facada em Jair Messias, em Juiz de Fora.

Outro é o fato de que, tanto o Presidente, como os filhos, anunciavam toda hora que algo iria acontecer a Jair Messias, uma denúncia muito grave que faria parte de uma conspiração para apeá-lo do poder.

Também contribui para a hipótese de um assassinato o fato de Bebianno estar escrevendo um livro sobre as últimas eleições e sua trajetória na campanha e nos 49 dias no poder.

Mais: Bebianno enviou cópias de um dossiê sobre Bolsonaro a amigos.

As boas relações de Bebianno com a imprensa, em especial com a Rede Globo de Televisão, e as próximas eleições, também são detalhes que incomodavam os Bolsonaro.

Sempre lembrando: um centímetro cúbico de ar colocado em uma artéria é o suficiente para o coração de ser humano cavitar*, causando uma morte silenciosa e que não deixa rastros.

Especulações à parte, a morte de Bebbiano interessava sobremaneira ao establishment.

(*)Cavitação: é um fenômeno físico que ocorre principalmente no interior de sistemas hidráulicos e que consiste na formação de bolhas de vapor ou ar puro no meio fluído. Tanto a cavitação do coração como nos pulmões causa sérios danos. 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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