LEM: o Prefeito não pode ficar esperando pela crise na Saúde passivamente.

A Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães informa que existem 3 casos suspeitos de contaminação por Coronavírus no município e nenhum foi confirmado até agora.

O que se espera saber dos administradores da Saúde de Luís Eduardo Magalhães é que, dada as condições reduzidas de hospitalização na cidade, qual o plano de contingência que está sendo adotado: se já está planejando adquirir equipamentos hospitalares extras, principalmente de unidades de tratamento intensivo, indutores de respiração, aspiradores de secreção, aparelhos de ventilação portáteis, ambus, máscaras e uniformes cirúrgicos, etc. etc.

É preciso saber se no Plano de Contingência do Município existe a designação de um prédio público ou privado que possa ser adaptado rapidamente para abrigar pacientes com casos graves.

Também é preciso informar ao público o reforço nas equipes médicas e de pessoas treinadas na desinfecção de ambientes.

Já que estamos esperando há 19 anos por um hospital, um plano de contingência seria útil e obrigatório. O Hospital do Oeste tem apenas 30 leitos de UTI e só 10 serão isolados e dedicados aos problemas respiratórios advindos do Coronavírus.

O Prefeito não pode ficar esperando que tudo se resolva rapidamente, sem uma série de providências técnicas para solucionar o problema.

Toques de recolher em cabarezinhos das vilas populares podem parecer muito eficientes, mas o que vai solucionar o problema é a declaração de emergência e a contratação de obras, equipamentos e pessoal.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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