Além da Policlínica de Barreiras e da UPA, que vão ser úteis na regulação dos leitos de UTIs, o Governo do Estado procura soluções para a rápida identificação dos casos de Coronavírus e internamento adequado.
O Governo do Estado, além de implantar hospitais de emergência em Salvador, está procurando contratar leitos de UTI em toda a Bahia, como forma de enfrentar os picos da crise que estão por chegar na segunda quinzena deste mês de abril.
É o reconhecimento factual de que a Rede Pública não poderá enfrentar a grande demanda.
No entanto, é emblemático o caso do Hospital de Barreiras (Central), que mesmo avisado de que o teto do pagamento de um leito de UTI pelo Governo seria de R$1.800,00 por diária, tentou faturar exatamente pelo dobro do preço: R$3.600,00.
Avisados, os diretores de que o Hospital poderia sofrer uma requisição formal, dado o estado de calamidade, ainda tentaram negociar por R$2.600,00 a diária. O Governador não concordou.
A Bahia possui 32 cidades com casos confirmados da Covid-19, sendo Salvador o municípios com o maior número de casos com 153, que representam 62,2% dos casos do estado.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (1) pela Secretaria de Saúde da Bahia. Mas é fato irrefutável que existe sub-notificação pelo simples motivo de que não existem testes no interior. Como foi o caso da morte rápida de um idoso no dia de ontem na UPA de Luís Eduardo Magalhães.
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Para quem acha que tudo deve ser privado, inclusive a saúde, fica o exemplo. SUS deve ser melhorado e expandido, punindo-se aqueles que cometem crimes com o dinheiro público. Quando o lucro é o grande objetivo, na saúde isso poderá representar a diferença entre viver ou morrer.