O mundo atingiu, nesta quarta-feira (15), a marca de 2 milhões de casos confirmados da Covid-19. A informação está disponível na plataforma da universidade americana Johns Hopkins.
Os EUA são o país com mais casos. São 609 mil pessoas infectadas até o momento. É mais do que a soma dos três países com mais casos além do território americano: Espanha (177 mil), Itália (162 mil) e Alemanha (132 mil).
Em número de mortes, o país também lidera. Até o momento, mais de 26 mil pessoas perderam a vida nos EUA – mais de 7 mil delas só na cidade de Nova York.
O segundo país com mais óbitos é a Itália (21 mil), seguida da Espanha (18 mil). No mundo todo, já estão confirmadas mais de 128 mil mortes por coronavírus, e 500 mil pessoas já se curaram da doença.
Como aconteceu no Brasil, os EUA demoraram a tomar medidas de isolamento social, deixando a doença espalhar-se por todo o território.
O Brasil tem, até o momento, 25.262 casos confirmados de coronavírus, com 1.532 mortes. No entanto, cientistas dizem que se aumentada a testagem de suspeitos, esse numero de casos poderia ultrapassar 312.000 pessoas.
Na Bahia, dois novos óbitos elevaram para 26 o número de mortes.
Isolamento pode cair com Mandetta
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, avisou a equipe que deve demitido pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. A data da exoneração não é certa, mas, em plena pandemia da covid-19, o clima é de despedida entre funcionários da pasta.
Também não está confirmado o sucessor a Mandetta. Uma solução provisória, segundo integrantes do governo, seria colocar o “número 2” do ministério, João Gabbardo, no cargo de ministro.
A leitura é de que a troca seria menos traumática para o momento que apostar no deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), que é radicalmente contra a estratégia de isolamento social para combater a doença, como hoje defende o ministério.
O isolamento só termina em 2022
Distanciamento social intermitente pode ser necessário até 2022, diz estudo na revista Science. Imunidade ao coronavírus deve ser temporária, afirmam pesquisadores da Universidade Harvard. A Universidade já foi classificada como “de esquerda” pelos seguidores de Trump e, no Brasil, do Alecrim Dourado.
Medicamento descoberto por brasileiros
O medicamento achado por cientistas brasileiros do Cnpem (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais) apresentou 94% de eficácia em testes in vitro contra o coronavírus, número similar ao da cloroquina. Agora, ele seguirá para testes clínicos em pacientes internados em hospitais com a Covid-19.
O anúncio foi feito por Marcos Pontes, ministro do MCTIC (Ministério Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações), durante coletiva de imprensa realizada em Brasília. A aprovação para pesquisa pelo Conep (Conselho Nacional de Ética em Pesquisa) ocorreu na última terça (14).
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