Solução prática, testada em mais de 500 pacientes em uma UPA, em Pernambuco, com baixo custo e capacidade de manter a oxigenação sem entubação. Desenvolvam seus projetos.
Veja o relato da Samel, da equipe que desenvolveu o equipamento:
Apresentamos junto de nosso Corpo técnico da Samel (Manaus) a Cápsula de ventilação não invasiva (VNI). Mais uma tecnologia que vai ajudar pacientes de Covid-19. A entubação é o procedimento que vem sendo usado em todo o mundo no tratamento de casos extremos de Covid-19, mas o corpo técnico da unidade Samel e os parceiros do Instituto Transire *adotaram* um método alternativo, que consiste na implantação de uma cápsula que envolve a cabeça de quem precisa de maior ventilação. Método ventilatório em que a pressão positiva é aplicada à via aérea do doente através de interfaces nasais, sem a utilização de entubação traqueal.
Logo apareceram as opiniões médicas contrárias à implantação da cápsula. Veja a notícia a seguir do Jornal do Commércio, de Recife:
O Governo de Pernambuco suspendeu, nesta segunda-feira, 4, o uso da “cápsula vanessa”, equipamento de ventilação não invasiva usada para tratamento de pacientes com Covid-19, em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Recife.
As cápsulas foram levadas para Recife na semana passada pela Samel, de Manaus, que desenvolveu o equipamento em parceria com o instituto Transire.
De acordo com reportagem do Jornal do Commercio de Recife, uma enfermeira denunciou ao Sindicato dos Médicos de Pernambuco que um fisioterapeuta enviado pela Samel para treinar o pessoal da UPA estava desautorizando ordens de médicos para transferir pacientes para UTI de outros hospitais.
O sindicato acionou o Ministério Público do Estado e registrou ocorrência na Polícia Civil. O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco também se manifestou sobre o caso e notificou a unidade com um indicativo de interdição ética.
No fim da tarde desta segunda-feira, a Secretaria de Saúde informou que “a utilização das cápsulas ventilatórias foi uma iniciativa da organização social que gere a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira. Em comum acordo com a direção do serviço, ficou decidido que o equipamento não será mais usado para os pacientes com suspeita do novo coronavírus”
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