Bolsonaro é citado de processo de impeachment no STF

Um grupo de advogados entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que o presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), seja obrigado a analisar um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Com isso, o ministro do STF Celso de Mello pediu que um oficial da justiça informasse a Bolsonaro sobre a ação.

De acordo com Celso de Mello, ele teria feito isso para “integrar a relação processual e, querendo, contestar o pedido”. Bolsonaro, na prática, tem o direito de recorrer da ação encaminhada pelos advogados.

“O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, manda que o Oficial de Justiça cite o excelentíssimo Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, com endereço no Palácio do Planalto, Praça dos Três Poderes, Brasília/DF, para, na condição de litisconsorte passivo necessário, integrar a relação processual e, querendo, contestar o pedido. DADO E PASSADO na Secretaria do Supremo Tribunal Federal, em 13 de maio de 2020”, diz um trecho do documento, que foi assinado digitalmente pelo ministro Celso de Mello.

Entenda o caso

Os advogados s José Rossini Campos do Couto Corrêa e Thiago Santos Aguiar de Pádua apresentaram ao STF, no dia 23 de abril, uma ação para obrigar Maia a analisar o pedido de impeachment de Bolsonaro.

Eles alegam que o presidente teria cometido crimes de responsabilidade em algumas ocasiões, como aparecer em manifestações que faziam pedidos favoráveis a intervenção militar. Além disso, também constam os posicionamentos contra o isolamento social, a demissão do ex ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e a falta de transparência dos exames que dão um diagnóstico para a Covid-19.

Do UOL

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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