O jornal El País estima, em reportagem, que apenas um em cada 20 casos é notificado. Ou seja, o mais provável é que o número de infectados no Brasil chegue a 3,7 milhões de pessoas. Veja aqui.
Por seu turno, a pesquisa UFPel – IBOPE, patrocinada pelo Ministério da Saúde, identificou, no Rio Grande do Sul, que um número nove vezes maior dos indicados pelas autoridades sanitárias já tinham se contaminado e portavam anti-corpos ao vírus. Em Manaus, a pesquisa ainda em tabulação, apontou um número 20 vezes maior que o publicado – de 10 mil para 200 mil contaminados.
Os números dessa potencial contaminação é suportado pelo padrão de mortalidade em todo o mundo, que alcança entre 0,5 e 1% dos atingidos. Enquanto no Brasil, a mortalidade atinge índices alarmantes de até 7% de mortalidade, como é o próprio exemplo de Manaus.
A cruel apropriação política da crise sanitária pelo Governo e pelas hostes oposicionistas não elide o fato de enfrentamos uma crise de proporções de tragédia, tendo em vista principalmente o despreparo das autoridades para enfrentá-la. A Saúde no País já era uma tragédia antes do Coronavírus – assim como nos Estados Unidos, só para citar o exemplo do País mais rico do mundo – e o agravamento era esperado.


