Cotação do Feijão continua subindo. Produtores satisfeitos, consumidores preocupados.

Na falta da carne e do ovo, feijão é a única fonte proteica da mesa do pobre.

De acordo com o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) o Brasil deve colher 1,077 milhão de toneladas de feijão 1ª safra (alta de 8,9%); 1,236 milhão de toneladas de feijão 2ª safra (alta de 4,9%); 734 mil toneladas de feijão 3ª safra (alta de 0,9%). Mas o que está animando o produtor são os preços.

No feijão-preto, os preços pagos aos produtores também tiveram alta motivados pela baixa oferta. As geadas na Região Sul associadas com a estiagem que afetou as lavouras reduziram a produção. Com isso há risco de desabastecimento no mercado nacional até a chegada da colheita dos estados que têm produção irrigada. Em Santa Catarina, a variação do preço médio mensal foi de 33%, no Paraná alta de 31%, e no Rio Grande do Sul de 16%.

A Bolsa de Cereais de São Paulo, que é a principal balizadora nacional de preços no mercado atacadista, continua fora de operação. Segundo o Informativo Bolsinha, que acompanha o mercado atacadista de feijão, o mercado segue com comportamento estável, com elevação nas cotações. No dia 11/05 as cotações da saca de 60kg do feijão-carioca extra (nota 9) ficou entre R$370,00 e R$375,00, e para o feijãopreto extra entre R$270 e R$275 a saca.

Em Santa Catarina cerca de 78% da área plantada do feijão 2ª safra encontra-se com lavouras em fase de floração e aproximadamente 20% já avançaram para a fase de maturação. Com as perdas provocadas pela estiagem, a previsão é de uma redução na produção de 14%, resultando uma colheita de aproximadamente 35,3 mil toneladas. Em junho, ocorrerá o fechamento da safra de feijão no estado. Até o momento, a estimativa é do cultivo de cerca de 60 mil hectares para safra de feijão total, e produção de 96 mil toneladas.

Do portal Agrolink, editado por O Expresso.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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