Protestos norte-americanos redescobriram os coquetéis molotov

Norte-americanos redescobrem o coquetel molotov, muito em uso em manifestações populares desde a invasão russa da Hungria de 1956 e da Tcheco-Eslováquia em 1968.

Conta a história que os húngaros pintavam pratos com cor marrom e colocavam nas ruas, com a boca para baixo, como se fosse uma mina anti-tanque. Os motoristas dos tanques paravam, hesitavam em prosseguir e era o tempo bastante para os populares tomarem os carros com coquetéis molotov.

Uma garrafa com gasolina, um pavio de pano caseiro, e um pesado blindado russo era colocado fora de combate. A resistência húngara durou 17 dias, mas mais de 2.500 soldados húngaros e cerca de 700 soldados soviéticos foram mortos no conflito, tendo 200.000 húngaros fugido, passando a ser refugiados.

Prisões em massa e denúncias continuaram durante meses. Em janeiro de 1957, o novo governo soviético instalado suprimiu toda a oposição pública. 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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