Cientistas russos modificam anti-viral que será aplicado a partir do dia 11.

O primeiro remédio aprovado para tratamento de pacientes infectados com o novo coronavírus começa a ser disponibilizado a partir da próxima semana na Rússia.

A medida espera diminuir a pressão sobre o sistema de saúde e acelerar a volta da atividade econômica no país.

De acordo com informações da financiadora estatal, os hospitais russos poderão começar a dar o remédio antiviral, registrado com o nome Avifanir, a partir do dia 11 de junho. A empresa responsável pelo medicamento fabricará em quantidade suficiente para tratar cerca de 60 mil pessoas por mês.

Atualmente ainda não existe uma vacina contra a Covid-19. O Avifavir, conhecido genericamente como favipiravir, foi desenvolvido nos anos 90 por uma empresa japonesa.

Segundo a revista Forbes, cientistas russos modificaram o remédio para otimizá-lo.

Outro remédio vem sendo testado pelos cientistas. O remdesivir também se mostrou promissor em alguns pequenos testes de eficiência contra a Covid-19 e está sendo dado a pacientes de alguns países, seguindo regras de uso compassivo ou emergencial.

Os teste clínicos foram realizados em 330 pessoas e mostraram que ele tratou o vírus com sucesso dentro de quatro dias na maioria dos casos.

O Brasil poderia estar fabricando o novo anti-viral sob licença. Mas certamente o Soberano vetou qualquer aproximação com a Russia, “aquele país de comunistas”. Enquanto isso, fica aceitando doações da obsoleta hidroxicloroquina dos EUA. 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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