Covid-19: o sistema médico colapsa em diversos segmentos.

Um bom exemplo é fila de ambulâncias que se formou nesta madrugada no Hospital de Emergência do Ibirapuera e a falta de médicos, conforme relata o portal R7.

Uma extensa fila de mais de 20 ambulâncias que iriam desembarcar pacientes com sintomas de covid-19 foi registrada na madrugada desta quinta-feira (4) no hospital de campanha do Complexo Esportivo do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo.

A espera foi de até cinco horas. A unidade, administrada pela Secretaria Estadual de Saúde, foi inaugurada em 1º de maio para desafogar os hospitais da rede pública em meio à pandemia do novo coronavírus.

“Cheguei 0h30 e saí 5h30 do hospital. Cinco horas de espera com paciente dentro da ambulância. Ele estava usando catéter, mas já tinha ido um cilindro. Um descaso. Nunca passei por isso, não é brincadeira”, afirmou ao R7 o motorista de uma ambulância particular que não quer ser identificado.

Segundo ele, uma funcionária afirmou que havia apenas uma médica de plantão: “A mulher falou que estava faltando funcionário e que só tinha uma médica, por isso estavam fracionando o atendimento”.

O denunciante revelou ainda que foi a primeira vez que ele se dirigiu ao hospital de campanha do Ibirapuera: “No hospital do Pacaembu, em 20 minutos resolve, no Anhembi até 30 minutos, mas cinco horas é um descaso”.

Assim como ele, as outras equipes em ambulâncias não conseguiram nem jantar aguardando a vez para atendimento.

O estado de São Paulo tem 123.483 casos confirmados de covid-19 e 8.276 óbitos pela doença. Apenas na capital paulista são 72.171 confirmações e 4.480 mortes. Outros 4.251 óbitos estão em investigação na cidade. Segundo a prefeitura, a ocupação dos leitos de UTI era de 64% na capital nesta quarta-feira (3).

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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